SUS IMPLANTA TESTE MOLECULAR PARA DIAGNÓSTICO E QUANTIFICAÇÃO DA CARGA VIRAL DA HEPATITE D
Um método molecular para diagnóstico e quantificação da carga viral do vírus da hepatite Delta (HDV), desenvolvido pelo Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia, passa a integrar o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de hepatite B e coinfecções no Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi oficializada em Nota Técnica emitida pelo Departamento de HIV/aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DATHI) do Ministério da Saúde, nesta semana.
Com isso, a partir de agora, o Ministério da Saúde recomenda a utilização do exame de carga viral do vírus da hepatite D ou Delta no SUS. Com a nova metodologia, o rastreamento da hepatite D é indicado a indivíduos ou filhos de indivíduos diagnosticados com o vírus da hepatite B, que sejam provenientes dos estados da região Amazônica ou que possuam algum vínculo epidemiológico com pessoas desses estados ou em casos de exacerbação da hepatite B crônica.
O documento também estabelece a frequência de solicitação do exame de carga viral do vírus da hepatite Delta no SUS e os procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde durante a implantação piloto na rede pública de saúde. A Nota Técnica indica as unidades de recolhimento das amostras para a carga viral de HDV em todos os 26 estados do território brasileiro, incluindo o Distrito Federal. O fluxo estabelecido pelo Ministério da Saúde ressalta que todas as amostras recolhidas serão encaminhadas para o Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia que atenderá a demanda para a realização do exame de carga viral para HDV de todo o país.
Acesse a Nota Técnica: bit.ly/nt176ms